Scielo RSS<![CDATA[Revista Uruguaya de Cardiología]]>
http://www.scielo.edu.uy/rss.php?pid=1688-042020250001&lang=es
vol. 40 num. 1 lang. es<![CDATA[SciELO Logo]]>http://www.scielo.edu.uy/img/en/fbpelogp.gif
http://www.scielo.edu.uy
<![CDATA[Sobrevida al año de pacientes con múltiples ingresos hospitalarios por enfermedades cardiovasculares en Uruguay en el año 2020]]>
http://www.scielo.edu.uy/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1688-04202025000101201&lng=es&nrm=iso&tlng=es
Resumen: Introducción: estudios internacionales han demostrado que los reingresos hospitalarios de pacientes con enfermedades cardiovasculares (ECV) están relacionados con peores resultados clínicos e incremento de costos en salud. Objetivo: estimar la sobrevida al año en pacientes con múltiples ingresos por patologías cardiovasculares y compararla con la de aquellos que tuvieron un solo ingreso hospitalario. Método: se realizó un análisis secundario de bases de datos de egresos hospitalarios del Ministerio de Salud Pública de pacientes mayores de 14 años con ingresos por ECV en el año 2020 en Uruguay. Se generaron 2 grupos: el grupo 1 (G1), personas con 1 ingreso hospitalario (IH), y el grupo 2 (G2), con 2 o más ingresos hospitalarios (IHs). Para las curvas de sobrevida se utilizó el método de Kaplan-Meier y test log-rank. Resultados: en 2020 hubo 20.354 personas con IHs por ECV vivas al alta. De ellas, 17.499 se encontraban en G1 (edad: media 67,9 ± 15,3 años, 55,1% hombres) y 2.855 en G2 (edad: media 69,7 ± 13,6 años, 58,1% hombres), con 37,5% de los reingresos ≤ 30 días. La sobrevida al año del G1 vs. G2 fue 84,6% vs. 71,7% (intervalo de confianza del 95% (IC 95%): 84,1%; 85,1% vs. 70,1%; 73,4%, p < 0,05). Las ECV fueron causa de muerte de 42,2% y 61,6%, respectivamente, p < 0,05. El HR ajustado de mortalidad al año del G2 fue de 1,86 (IC 95%: 1,74; 2,00, p < 0,05), en comparación con el del G1. Conclusiones: en Uruguay, los pacientes con IHs por ECV tuvieron peor pronóstico vital al año, con riesgo aumentado de muerte de 86%. Las ECV fueron responsables de casi 2/3 de la mortalidad.<hr/>Summary: Introduction: international studies have shown that hospital readmissions of patients with cardiovascular diseases (CVD) are related to worse clinical outcomes and increased health costs. Objective: to estimate one-year survival in patients with multiple admissions for cardiovascular diseases and to compare it with that of those who had a single hospital admission. Method: a secondary analysis of hospital discharge databases of the Ministry of Public Health of patients over 14 years of age with CVD admissions in 2020 in Uruguay was performed. Two groups were generated: group 1 (G1), people with 1 hospital admission (HI), and group 2 (G2), with 2 or more hospital admissions (HIs). For the survival curves, the Kaplan-Meier method and log-rank test were used. Results: in 2020, there were 20,354 people with HIs due to CVD alive at discharge. There were 17,499 in G1 (mean age 67.9 ± 15.3 years, 55.1% men) and 2,855 in G2 (mean age 69.7 ± 13.6 years, 58.1% men), with 37,5% of readmissions ≤ 30 days. Survival at one year for G1 vs. G2 was 84.6% vs. 71.7% (95% confidence interval (95% CI): 84.1%; 85.1% vs. 70.1%; 73.4%), p < 0.05>. CVD was the cause of death in 42.2% and 61.6%, respectively, p < 0.05. The adjusted HR of mortality at one year for G2 was 1.86 (95% CI: 1.74; 2.00) compared to G1. Conclusions: in Uruguay, patients with HIs due to CVD had a worse life prognosis at one year, with an increased risk of death of 86%. CVD was responsible for almost 2/3 of mortality.<hr/>Resumo: Introdução: estudos internacionais têm demonstrado que as reinternações hospitalares de pacientes com doenças cardiovasculares (DCV) estão relacionadas a piores desfechos clínicos e aumento dos custos em saúde. Objetivo: estimar a sobrevida de um ano em pacientes com múltiplas internações por doenças cardiovasculares e compará-la com a daqueles que tiveram uma única internação hospitalar. Método: foi realizada uma análise secundária dos bancos de dados de alta hospitalar do Ministério da Saúde Pública de pacientes com mais de 14 anos de idade com internações por DCV em 2020 no Uruguai. Foram gerados 2 grupos: grupo 1 (G1), pessoas com 1 internação hospitalar (IH), e grupo 2 (G2) com 2 ou mais internações hospitalares (IHs). Para as curvas de sobrevida, foram utilizados o método de Kaplan-Meier e o teste de log-rank. Resultados: em 2020, havia 20.354 pessoas com IHs por DCV vivas na alta. Houve 17.499 no G1 (média de idade de 67,9 ± 15,3 anos, 55,1% homens) e 2.855 no G2 (média de idade de 69,7 ± 13,6 anos, 58,1% de homens), com 37,5% de reinternações ≤ 30 dias. A sobrevida em um ano de G1 vs. G2 foi de 84,6% vs. 71,7% (intervalo de confiança de 95% (IC 95%): 84,1%; 85,1% vs. 70,1%; 73,4%), p < 0,05). DCV foi a causa de morte em 42,2% e 61,6%, respectivamente, p < 0,05. O HR ajustado para mortalidade em um ano para G2 foi de 1,86 (IC 95%: 1,74, 2,00), em comparação com G1. Conclusões: no Uruguai, os pacientes com IHs por DCV tiveram pior prognóstico de vida em um ano, com risco aumentado de morte de 86%. A DCV foi responsável por quase 2/3 da mortalidade.<![CDATA[Reporte de caso: endocarditis infecciosa fúngica a Alternaria spp en paciente portador de bioprótesis valvular]]>
http://www.scielo.edu.uy/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1688-04202025000101701&lng=es&nrm=iso&tlng=es
Resumen: La endocarditis infecciosa de origen fúngico es una patología con una alta morbimortalidad. Representa entre el 1 y el 3% de todos los casos de endocarditis infecciosa. Su diagnóstico continúa siendo un desafío en la actualidad. Se presenta el caso de un paciente con una endocarditis sobre válvula protésica de etiología fúngica a Alternaria spp, germen no descrito en la literatura.<hr/>Summary: Infective endocarditis of fungal origin is a pathology with high morbidity and mortality. It represents between 1 and 3% of all cases of infective endocarditis. Its diagnosis remains a challenge today. We present the case of a patient with endocarditis on a prosthetic valve of fungal etiology due to Alternaria spp, a germ not described in the literature.<hr/>Resumo: A endocardite infecciosa de origem fúngica é uma patologia com elevada morbidade e mortalidade. Representa entre 1 e 3% de todos os casos de endocardite infecciosa. Seu diagnóstico continua sendo um desafio até hoje. É apresentado o caso de um paciente com endocardite de prótese valvar de etiologia fúngica causada por Alternaria spp, germe não descrito na literatura.