Scielo RSS <![CDATA[Revista Uruguaya de Antropología y Etnografía]]> http://www.scielo.edu.uy/rss.php?pid=2393-688620170001&lang=pt vol. 2 num. 1 lang. pt <![CDATA[SciELO Logo]]> http://www.scielo.edu.uy/img/en/fbpelogp.gif http://www.scielo.edu.uy <![CDATA[Editorial]]> http://www.scielo.edu.uy/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2393-68862017000100009&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt <![CDATA[Reflexões sobre o trabalho médico e a identidade profissional a partir da inserção de médicos e médicas da ELAM no Uruguai e no Chile]]> http://www.scielo.edu.uy/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2393-68862017000100027&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen Retomo el abordaje del trabajo médico como acto social institucionalizado para pensar la permanencia/transformación de prácticas y saberes en relación a la identidad profesional. El saber y la identidad médica se construyen, trasforman y expresan en contextos específicos que les son intrínsecos. Los médicos formados en la ELAM en Cuba incorporaron comportamientos, presupuestos y expectativas de rol así como aspectos “técnicos” del saber médico que difieren en algunos puntos significativos de los dominantes en sus entornos de inserción profesional. A su vez, estos entornos se van inscribiendo procesualmente en su práctica y en su identidad. A partir de mi aproximación etnográfica al tema, propongo abordar la inserción de estos médicos en Uruguay y Chile como encuentro entre maneras diferentes de ser/hacer médicos. En ese encuentro se reafirman, cuestionan y modifican las identidades profesionales y también se expresan los retos fundamentales de las sociedades que, en ambos casos, remiten a la estratificación social inequitativa existente en ellas. El trabajo médico se caracteriza por la coexistencia de amplios espacios de legitimación y profundas grietas para el cuestionamiento de las formas de ser/hacer hegemónicas que sustentan esa estratificación. El reconocimiento de las funciones de mantenimiento, legitimación y control en la propia práctica médica cotidiana es un punto de partida tan doloroso como necesario y crítico, en cuanto constituye una oportunidad que no tiene una resolución a priori. Entre las trayectorias posibles está la de contribuir a profundas trasformaciones del modelo hegemónico.<hr/>Abstract I return to an understanding of the job of a physician as an institutionalized social act in order to set the preservation/transformation of practices and knowledge-systems in relation to professional identity. Medical knowledge and identity are formed, transformed and expressed in specific sociocultural contexts, which are intrinsic to them. At ELAM in Cuba physicians acquire ways of behaving, assumptions and expectations of their role as well as “technical” aspects of medical knowledge, which differ significantly from the dominant ones in their present work environments. Simultaneously, these environments gradually inscribe themselves into their medical practice and identity. Grounded on my ethnographic study of the placement of ELAM trained physicians in Uruguay and Chile, I conceptualize the placement process as an encounter of different ways of being and acting as a physician. In this encounter, professional identities may be reaffirmed, questioned and modified. The encounter itself express the fundamental social challenges, which in both cases, point out the unequal social stratification. The coexistence of broad possibilities for the legitimation of the hegemonic ways of being and acting, which support social inequity, and deep gaps for critically confronting them, is a feature of physician’s work. Gaining awareness of the legitimation and control functions played by working as a physician on a daily base is a distressing, but necessary and critical, starting point; critical because it means an open-ended opportunity. The possible paths include to contribute to profound transformation of the hegemonic model.<hr/>Resumo Retomo a abordagem do trabalho médico como ato social institucionalizado para pensar a permanência/transformação de práticas e saberes emrelação à identidade profissional. O saber e a identidade médica se constroem, trasformam e expressamem contextos específicos que lhessão intrínsecos. Os médicos formados na ELAM em Cuba incorporaram comportamentos, pressupostos e expectativas de função assim como aspectos “técnicos” do saber médico, que diferem em alguns pontos significativos dos dominantes nos seus entornos de inserção profissional. Por sua vez, estes entornos vão se inscrevendo procesualmente em sua prática e em sua identidade de diversas maneiras. A partir de mina aproximação etnográfica à inserção destes médicos no Uruguai e no Chile proponho abordá-la como encontro entre maneiras diferentes de ser/fazer médicos. Nesse encontro se reafirmam, questionam e modificam as identidades profissionais; e também se expresam os desafíos fundamentais das sociedades que, em ambos os casos, remetem à estratificação social inequitativa. O trabalho médico se caracteriza pela coexistência de amplos espaços de legitimação e profundas fissuras para o questionamento das formas de ser/facer hegemônicas que sustentam esa estratificação. O reconhecimento das funções de manutenção, legitimação e controle na própria prática médica cotidiana é um ponto de partida tão doloroso como necessário e crítico, no sentido de que constitui uma oportunidade que não tem uma resolução a priori. Entre as trajetórias possíveis está a de contribuir a trasformações profundas do modelo hegemônico. <![CDATA[<strong>Refugiado hiperreal: inmigrante ideal que imposibilita el refugio</strong>]]> http://www.scielo.edu.uy/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2393-68862017000100041&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen En el presente artículo se analiza un Plan de Reasentamiento para Familias de Origen Sirio en Uruguay (PRFOSU) implementado por el gobierno uruguayo entre agosto de 2014 y diciembre de 2015. Veremos el proceso por el que se produce la representación de un refugiado hiperreal sobre su público objetivo -familias de origen sirio ya refugiadas en el Líbano- y de qué modo esta representación fue decisiva en el devenir del plan y su suspensión. El holograma ético construido en ese proceso, implicó el desdibujamiento e incluso la suspensión de las características constitutivas de la condición misma de refugio de acuerdo a lo establecido por el ACNUR. Por un lado, obstaculizando el derecho al retorno. Por otro, poniendo en entredicho las historias de violencia y vulneración de derechos en torno a la crisis humanitaria que hace necesaria la protección internacional. La distancia entre las personas concretas, los refugiados que llegaron con el programa de reasentamiento, y la representación del refugiado hiperreal presente en su planificación y en la comunicación de la iniciativa, se cristaliza en la articulación de dos polos de sentido: por una parte, el refugiado como sujeto de tutela y, en segundo término, el refugio como acto de conversión. Durante el desarrollo del PRFOSU el sentido atribuido a los refugiados transmuta en un inmigrante ideal, caracterizado como: agradecido, trabajador, austero y bien dispuesto a ocupar a la mayor brevedad posible- su lugar de ciudadano uruguayo.<hr/>Abstract This article analyzes a Resettlement Plan for Syrian Families in Uruguay (PRFOSU) created by the Uruguayan government between August 2014 and December 2015. This article talk about the process by which the representation of a hyperreal refugee takes place and how this was decisive in the future of the plan and its cancellation. The ethical hologram build in the process involved the blurring and even the suspension of the constitutive characteristics of the refuge itself. On one hand, hindering the right to return, and the maintenance of their identity of origin and a cultural belonging. On the other hand, questioning the stories of violence and violation of rights around the humanitarian crisis that makes international protection necessary. The distance between the concret people, the refugees who arrived with the resettlement program, and the representation of the hyperreal refugee present in the initiative, crystallize in the articulation of two extreme categories of meaning: the refugee as subject of guardianship and, secondly, the refuge as an act of conversion. During the development of the PRFOSU the sense attributed to the refugees transmutes into an ideal immigrant, characterized as: grateful, hardworking, austere and well-disposed to occupy - as soon as possible - his place as a Uruguayan citizen.<hr/>Resumo O presente artigo analisa um programa de reassentamento para famílias de origem sírio em Uruguai (PRROSU) implementado pelo governo uruguaio entre agosto de 2014 e dezembro de 2015. Abordaremos o processo pelo qual a representação do refugiado hiperreal é produzida em relação ao seu público alvo - famílias de origem sírio já refugiadas no Líbano - e como esa representação foi decisiva no cancelamento do programa. O holograma ético construído nesse processo, significou o embasamento e até a suspensão das caraterísticas constitutivas da condição de refúgio. De um lado, impediu o direito ao retorno, e portanto ao mantenimento da identidade de origem e a uma pertença cultural. Do outro, pondo em questão as histórias de violência e vulneração de direitos em torno a crise humanitária que fez necessária a proteção internacional. A distância entre as pessoas concretas, os refugiados que chegaram através do programa de reassentamento, e a representação do refugiado hiper real presente no seu planejamento, cristalizaram na articulação de dois eixos de sentido: o refugiado como sujeito de tutela e o refúgio como ato de conversão. Ao longo da implementação do programa o sentido dado aos refugiados transmuta no de um imigrante idealizado, caraterizado como trabalhador, austero, e prestes a ocupar - o mais cedo possível- seu espaço enquanto cidadão uruguaio. <![CDATA[Identidade, gênero e direitos humanos: o papel das mulheres no cuidado da "casa comum" (meio ambiente)]]> http://www.scielo.edu.uy/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2393-68862017000100055&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen: Este artículo propone repensar desde la perspectiva de género y de Derechos Humanos el rol de las mujeres en el cuidado de la “casa común” (ambiente). Actualmente, se propone y prescribe discursivamente el rol llamado a cumplir por “la mujer” en la mitigación de problemas y conflictos ambientales, la sostenibilidad del ambiente y el cambio climático. Estos roles deben ser, cuando menos, problematizados pues impactan en procesos identitarios individuales y colectivos, perpetúan los estereotipos y prejuicios de género, en desmedro de los derechos básicos de las mujeres. Apareciendo éstas en ciertos discursos ambientalistas y en las estrategias que implementan los Estados como un recurso imprescindible para el ambiente, (de)limitando así una identidad y una ciudadanía. Sin embargo, las mujeres continúan viendo limitada su capacidad en el acceso y gobernanza de los recursos naturales, la propiedad de la tierra, los recursos financieros, la obtención de empleos formales, sin protección social, sin paridad de condiciones, limitado el acceso a la justicia como derecho y como medio para vehiculizar los otros derechos. Se da un desfase entre el ideal prescripto discursivamente y las condiciones de posibilidad.<hr/>Abstract: This article proposes to rethink from the perspective of gender and Human Rights the role of women in the care of the "common house" (environment). Currently, discursively proposes and prescribes the role called to be fulfilled by "women" in the mitigation of environmental problems and conflicts, environmental sustainability and climate change. These roles should be at least problematized as they impact on individual and collective identity processes, perpetuate gender stereotypes and prejudices, at the expense of women's basic rights. Appearing these in certain environmental discourses and in the strategies that the States implement as an essential resource for the environment, (de) thus limiting an identity and a citizenship. However, women continue to be limited in their ability to access and governance of natural resources, land ownership, financial resources, obtaining formal jobs, without social protection, without parity of conditions, limited access to Justice as a right and as a means of channeling other rights. There is a gap between the discursively prescribed ideal and the conditions of possibility.<hr/>Resumo: Este artigo propõe repensar da perspectiva do gênero e dos direitos humanos o papel das mulheres no cuidado da "casa comum" (meio ambiente). Atualmente, propõe e prescreve discursivamente o papel a ser cumprido por "mulheres" na mitigação de problemas e conflitos ambientais, sustentabilidade ambiental e mudanças climáticas. Esses papéis devem ser pelo menos problematizados, pois impactam nos processos identitários individuais e coletivos, perpetuam estereótipos e preconceitos de gênero, em detrimento dos direitos básicos das mulheres. Aparecendo isso em certos discursos ambientais e nas estratégias que os Estados implementam como um recurso essencial para o meio ambiente, (de) limitando assim uma identidade e uma cidadania. No entanto, as mulheres continuam a ser limitadas na sua capacidade de acesso e governança dos recursos naturais, propriedade da terra, recursos financeiros, obtenção de empregos formais, sem proteção social, sem paridade de condições, acesso limitado à Justiça como um direito e como meio de canalização Outros direitos. Há um espaço entre o ideal discursivamente prescrito e as condições de possibilidade. <![CDATA[Anthropology and education in Brazil: historical news about the presence of non-standard students.]]> http://www.scielo.edu.uy/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2393-68862017000100073&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumo: Na história recente da educação brasileira, no transcorrer do século XX, despontaram expressivos exemplos da contribuição da antropologia na produção de saberes docentes. Este artigo recupera os momentos mais significativos dessa aproximação entre antropologia e educação, no Brasil. A presença da antropologia é parte da história da educação brasileira e sua contribuição é fundamental para realizar aquilo que, no Brasil, se denomina educação inclusiva. Para desenvolver o argumento deste artigo foram recuperadas as palavras chave de alguns debates específicos e de alguns momentos singulares nos quais o diálogo entre antropologia e educação foi realizado para discutir a presença de alunos “fora do padrão”.<hr/>Abstract: In the recent history of Brazilian education, in the course of the twentieth century, significant examples of the contribution of anthropology to the production of teacher knowledge emerged. This article retrieves the most significant moments of this approximation between anthropology and education in Brazil. The presence of anthropology is part of the history of Brazilian education and its contribution is fundamental to achieve what in Brazil is called inclusive education. In order to develop the argument of this article, the key words of some specific debates and some singular moments in which the dialogue between anthropology and education was held to discuss the presence of students "out of the norm" were retrieved. <![CDATA[Professions imperatives. The identity as demand of the agronomy professionals]]> http://www.scielo.edu.uy/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2393-68862017000100087&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen El presente trabajo es producto de una investigación no concluida aún que indaga desde una perspectiva cualitativa de corte antropológico, la demanda que surge de la inquietud de integrantes de la Comisión Directiva de la Asociación de Ingenieros Agrónomos del Uruguay (AIA) por conocer y visibilizar aspectos constitutivos de la profesión agronómica en el marco de su propia asociación. A partir del trabajo realizado se problematiza el concepto de identidad como “aporético” y necesario para las ciencias sociales y se estudia la categoría identidad “pensada” por los sujetos en los diferentes discursos y prácticas. En tanto que categoría nativa, la identidad se revela en la memoria de los sujetos y en las relaciones de poder que se habilitan y se restringen como producto de esta identidad narrada. La búsqueda por una narratividad de la identidad se apoya en una dialéctica pasado-presente, siendo importante saber qué tanto aquellos relatos confeccionan la identidad de los sujetos del presente, conteniendo la idea de mismidad, como reafirmación de la memoria, de lo narrado.<hr/>Summary The present essay is the result of a so far unconcluded research, which, from an anthropological qualitative perspective, enquires into the demand that arises from the concern of members of the Directive Committee of the Association of Agronomist Engineers of Uruguay (AIA) for knowing and making visible the foundations of the agronomic profession within the framework of their own association. From the work done, the meaning of identity is problematized as “aporetic” and necessary for the social sciences, and the category identity “thought” by the subjects is studied in the different discourses and practices. As a native category, identity is revealed in the subjects memory and in the power relations that are enabled and restricted as a product of this narrated identity. The search for a narrative identity relies on a past-present dialectic, and it is important to know upto what extent those stories compose the subjects’ present identity, containing the idea of selfhood, as reaffirmation of the memory, of what was narrated. <![CDATA[The use of Cultural-Anthropologic expertise as judicial proof in Latin America: Reflections from an international workshop.]]> http://www.scielo.edu.uy/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2393-68862017000100103&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen: Los peritajes cultural-antropológicos son pruebas judiciales en el marco de un conflicto legal. Forman un importante recurso disponible en muchos países latinoamericanos para garantizar mejor acceso a la justicia a poblaciones minoritarias. Este artículo recopila la información discutida en un taller internacional de antropólogos culturales que fungen como peritos culturales o investigan el tema. En primera instancia, se reseñan los marcos legales de cada país que permiten la realización de los peritajes cultural-antropológicos. Seguidamente, señala la diversidad de casos y poblaciones para las cuales se han solicitados estos peritajes. Terceramente, se hace una comparación de la producción, circulación y uso de los peritajes. Por último se consideran algunas tendencias comunes de los peritajes cultural-antropológicos en la región, y se hacen algunas recomendaciones para maximizar el uso de esta herramienta legal.<hr/>Abstract: Cultural anthropological expert testimony is a form of judicial evidence in legal conflicts. It is an important resource available in many Latin American countries to guarantee a better access to justice of minority populations. This article summarizes information discussed in an international workshop of cultural anthropologists who serve as expert witnesses or research the topic. First, I summarize the legal frameworks that enable the use of this cultural expert testimony in each country. Then, I describe the range of cases and populations for whom cultural expertise has been requested. Third, I compare the production, circulation and use of this testimony. Lastly, I consider some common tendencies in cultural expert testimony in the region, and I make some recommendations as to how this legal tool can be maximized. <![CDATA[REVELATIONS AT ATHENAEUM: effects of relations inside and outside a Health Program. Anthropology and Health Program. College of Humanities and Sciences of Education.]]> http://www.scielo.edu.uy/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2393-68862017000100113&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen: Se exponen testimonios empíricos y razones teóricas de una instancia de investigación y aprendizaje colectivo, en la modalidad de Ateneo, organizado por el Programa de Antropología y Salud, de la Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación, Universidad de la República, Montevideo, Uruguay, en el segundo semestre del año 2014. Desde la perspectiva antropológica nos pareció de interés experimentar con un formato innovador para analizar un caso complejo, que vinculamos con el campo de la salud. El hecho ocurrió en Montevideo en el primer semestre de ese año, con dramáticas derivaciones e involucrando diferentes mundos culturales: el de la institución hospitalaria, del equipo de salud, de actores demandantes de asistencia. A propósito del caso, recogido por la prensa, planteamos la manifestación de una diversidad cultural, más bien enraizada en la producción de sentidos dentro de sectores sociales y grupos profesionales, bajo determinantes socio-económicas y en vinculación con capitales culturales distribuidos de manera desigual. Capitales que se asocian al conocimiento y al manejo del poder, incluso en áreas restringidas desde las que cada actor se relaciona con una institución asistencial de salud. Punto de partida de la indagación, procediendo a la reconstrucción y densificación etnográfica en torno a lo sucedido: “En la madrugada del martes antes de que ocurriera el hecho (muerte del padre), fue llevado al Hospital Maciel, pero nunca llegó un médico psiquiatra para atenderlo, por lo cual volvió a la casa...” (declaración de la esposa de J.G. al diario El País, 7/3/2014)<hr/>Abstract Empiric testimonies and theoretical reasons from an investigation and collective learning are exposed in the form of an Athenaeum, organized by the Anthropology and Health Program of the College of Humanities and Sciences of Education, Universidad de la República, Montevideo, Uruguay, during the second semester of 2014. From the anthropologic perspective we understood it was interesting to experiment with an innovative format to analyze a complex case linked to the field of human health. It happened in Montevideo on the first semester of that year, with dramatic consequences and involving different cultural worlds: those of a hospital, its health team and actors demanding assistance. Concerning this case, picked up from the media, we suggested the manifestation of a cultural diversity, mostly rooted to the production of meanings within social sectors and professional groups, under socio-economic determinants and linked to cultural capitals unequally distributed. Cultural capitals associated to knowledge and management of power, even in restricted areas from where each actor is related to one health assistance institution. The starting point of the investigation was the ethnographic reconstruction and densification around the event: “At dawn on Tuesday, before the event took place (the father’s death) he was taken to the Maciel Hospital but a psychiatrist doctor never came to take care of him, so he returned home…” (Statements of J.G.’ wife to El País newspaper, March 7, 2014).