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Psicología, Conocimiento y Sociedad
versión On-line ISSN 1688-7026
Resumen
TOLEDO, Mauricio; ALMADA, Ramiro y VILLALBA, Luis. Paradigmas psiquiátricos e psicofarmacologia. ¿Relevância da organo-dinâmica de Henry Ey?. Psicol. Conoc. Soc. [online]. 2018, vol.8, n.2, pp.176-191. ISSN 1688-7026. https://doi.org/10.26864/pcs.v8.n2.12.
A psicofarmacologia tem se constituído nas últimas décadas em uma ferramenta fundamental para abordar o tratamento de transtornos psiquiátricos. Como todos os desenvolvimentos tecnológicos que são eficazes e capazes de gerar mudanças substantivas, há luzes e sombras. O desenvolvimento de antipsicóticos, antidepressivos e ansiolíticos permitiu começar a tratar eficazmente os processos psiquiátricos mórbidos como nunca antes. De tal forma, que minou o conceito de asilo psiquiátrico por meio de unidades hospitalares ou de atendimento, ou seja, uma nova organização de saúde foi criada. No entanto, ainda estamos longe de ser uma ótima opção farmacoterapêutica. Em um contexto de assistência onde há um aumento no consumo de psicofármacos, o desenvolvimento pela indústria farmacêutica de moléculas que não constituem novidades terapêuticas e um sistema de pesquisa guiado pelos olhos da medicina baseada em evidências. Por sua vez, a psiquiatria atual está imersa em um pluralismo teórico e epistemológico que baniu a psicopatologia como uma maneira de entender ou interpretar o sintoma. Essa dupla condição de pluralismo teórico e, às vezes, uso inadequado da farmacoterapia condiciona nossa prática clínica. Neste trabalho pretendemos abordar genericamente o desenvolvimento da psiquiatria na perspectiva de paradigmas, gênese e desenvolvimento psicofarmacológico e considerar a relevância de um modelo psicopatológico como o organodinamismo de Henry Ey.
Palabras clave : Psiquiatria; Paradigmas; Psicofarmacologia; Organo-dinâmica.