Resumo

DEL VALLE ROJAS, Carlos  e  SALAZAR JAQUE, Mauro. Materialismos digitais. Para além do ecossistema mediático. Inmediac. Comun [online]. 2024, vol.19, n.1, pp.8-28.  Epub 01-Jun-2024. ISSN 1510-5091.  https://doi.org/10.18861/ic.2024.19.1.3570.

O artigo desenvolve uma sequência descritivo-analítica que identifica as fragilidades conceituais de diversos modelos de comunicação baseados na subjetividade, na hermenêutica e nas teorias do emissor, cuja hegemonia permanece estável nas mediações antropológicas. Tudo isso em meio às intensas mudanças que o complexo conceito de Antropoceno significou. De fato, o centro gravitacional da análise situa-se nos postulados da viragem anti-hermenêutica, onde a estrutura é a base da sensibilidade humana, e uma concepção materialista dos meios de comunicação que se afasta da fenomenologia e do discurso antropológico. A arqueologia mediática trabalha com matérias-primas, suportes, infraestruturas, máquinas mediáticas que estão distantes da análise qualitativa e dos paradigmas complexos do antropoformismo que têm tido destaque em autores da relevância de Marshall McLuhan. No campo da contemporaneidade, isso nos leva a distinguir entre geologia medial e mídia, através de algumas teses substanciais de autores como Friedrich Kittler e Jussi Parikka.

Palavras-chave : arqueologias midiáticas; Antropoceno; máquinas; McLuhan; Kittler; Parikka.

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